Camilo Pessanha
Biografia
Considerado o maior expoente do simbolismo em Portugal, Camilo Pessanha, conhecido pelo seu trabalho, nasceu a 7 de setembro de 1867, e veio a falecer em 1926, dia 1 de Março, em Macau. Para além de se ocupar com a poesia, também atuou como advogado na cidade de Óbidos, uma vez que havia tirado o curso de direito em Coimbra, mas antes é ainda procurador em Mirandela. Entre 1894 e 1915, voltou a Portugal durante algumas vezes, tendo por efeito conhecido Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, amos apreciadores da sua poesia.
Apesar de ter publicado poemas em revistas e jornais, só foi publicado um único livro, Clepsidra,(1920). O mesmo foi publicado sem a sua participação ( pois estava em Macau) por Ana Osório, a partir de autógrafos e jornais. Através desta iniciativa os versos de Pessanha tornam se acessíveis e inesquecíveis. Mais tarde, foram lançadas as edições de Clepsidra, com a suma de poemas que foram encontrados entretanto. Este trabalho pertence ao filho de Ana Osório, João Osório.
Foi efetivamente uma entidade muito importante pelo final do século XIX e no começo do século XX.
Obras
Foi autor de enumeras obras, das quais as mais importantes são: o seu único livro, "Clepsidra", escrito em 1920, "Oito elegias Chinesas" em 1931, "China e estudos e traduções" em 1944, "Rosas de Inverno" em 1929, "Desejos" em 1889 e por fim "Estética Chinesa" em 1910.
Estilo e linguagem
Caracterizado por um estilo lírico e introspectivo, Pessanha conquista os seus atores, eloquentemente. As suas obras refletem uma sensibilidade estética bastante aprofundada, onde são possíveis evidenciar uma certa musicalidade e vocalidade nos seus versos, através claro, do seu jogo de palavras. O poeta aborda linhas temáticas bastante divergentes, sendo estas:
- A Efemidade de tudo;
-Tempo como ilusão;
-Inutilidade do esforço;
-Perspectiva da realidade como ambígua; ( imagens e sonhos)
- Associação de sentimentos e sensações.
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