Antero de Quental nasceu em 1842 em Ponta delgada e foi um poeta e filósofo do século XIX sendo um líder do realismo em Portugal.
Início os seus estudos onde nasceu e, mais tarde, aos 16 anos, ingressou em direito na universidade de Coimbra depois, o mesmo emigrou para França onde trabalhou como topógrafo e teve contacto com a realidade dos operários, sendo um dos fundadores do partido socialista português em 1875. A nível literário, em 1865 poeta publica a obra "Odes Modernas" na qual declara que a poesia é a voz da revolução juntamente com Teófilo Braga, autor das obras "Visão dos Tempos" e "tempestades" sonoras foi ridicularizado com o nome "escola de coimbrã" por António Feliciano de Castilho. Como resposta, o mesmo fez um folheto intitulado "Bom Senso e Bom Gosto.
É importante ainda destacar a geração de 70, uma vez que foi um grupo de jovens revolucionários constituído por Antero de Quental, Eça de Queirós e Oliveira Martins, que tinha como objetivo confrontar os temas dos poetas da época.
Esse movimento trouxe uma visão crítica e objetiva da sociedade, com temas como a desigualdade social e política, influênciada pelo cientificismo.
Por fim, as principais características da escrita de Antero de Quental são o uso de maiúsculas, para além de recursos expressivos como a apóstrofe e metáfora. De realçar, nos seus primeiros poemas, o poeta foi influenciado pelo romantismo, possuindo um tom lírico e explorando temas como o amor, a liberdade e a natureza. Mais tarde, a sua poesia adota uma linguagem mais filosófica, sombria e racional.
Adriana Teixeira
Andreia Fernandes
Clara Magalhães
David Machado
Maria Magalhães
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